Vilar
Formoso ascendeu à categoria de Vila em 1988. Antes de pertencer ao concelho de
Almeida fez parte do concelho de Castelo Bom, extinto em 1834. Após a
integração de Portugal na CE, a Vila ressentiu-se com o encerramento das várias
Agências de Despachantes, já que dela dependiam centenas de famílias. Sendo uma
Vila do interior sofre também as consequências do êxodo rural.
Do seu património arquitectónico destacamos a Igreja
Paroquial que data do Séc. XIII a XIV, e deve-se à intervenção dos
Templários assim como a Igreja de N.ª Senhora da Paz. A Igreja Paroquial
conserva um belo tecto Mudejar em policromo da Capela-Mor e uma Pia
Baptismal monolítica. A belíssima estação do caminho-de-ferro é a sala de
visitas, e foi alvo de excelentes trabalhos de investigação publicados no
jornal da Terra e no “Praça Alta”, da autoria do Professor Doutor José
Gonçalves. Conjuntamente com os quadros em relevo da Alfandega são alguns
dos principais monumentos.
A
testemunhar que outras comunidades por aqui se estabeleceram, existiam algumas
estações com sepulturas antropomórficas que foram destruídas com a construção
de habitações e da via rápida. O facto de terem existido tantas estações com
sepulturas, próximas uma das outras é muito provável que tenham pertencido a
uma só necrópole.
No
“Caminho de Galegos” no limite NNE da povoação, a vinte metros do acesso ao
Parque TIR,num local de mistura de zona
granítica com alguns lameiros de pastagem, encontramos três sepulturas com
configuração antropomórfica, estando uma parcialmente destruída.